Uma parte do que não tenho...

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ABC' Diadema, São Paulo, Brazil
;O comum me amedronta; Somos tolos; Num mundo de flores perfumadas caminhamos tempos e tempos sós. Enquanto poderiamos estar bem acompanhados por um interior e exterior bem supremo preferimos a solidão!!!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Visões de minha fraquesa





Duas visões onde encontro força para tudo suportar;
Uma que me faz te odiar,
Outra que me traz a alegria do teu olhar,
O vento e as vezes até o mar.
Quero agora te desmascarar,
Se esconda para me enganar.

Não vou contar com a sorte,
Pois só agora vi as sombras do que sobrou no beco da morte.
Para chamar sua atenção, me mantenho forte.
Cometo crimes sem norte, sem porte!
É, não posso mesmo contar com a sorte.

Posso até resumir,
Quando vier alguém me perseguir.
Farei o que der para o confundir,
Sou capaz de ferir,
Fingir, mentir,ou mesmo fugir.

Tudo que quero se torna uma medalha,
Em minha mente crio funções para vencer essa batalha,
Formada sem qualquer falha.
Porém, se eu nada conseguir, nem sequer uma migalha,
Não evitarei meu corpo envolto numa mortalha.

O sol

O sol



O sol lá fora e eu aqui perdida num deslizamento,
Nessas circunstâncias de Akiw me sucumbindo,
Não sabendo bem se estou vivendo,
Ou o mundo que está pertinente me invadindo.
Quero que o sol seja bom contigo, meu inimigo que és por mais ébrio,
Isso eu posso pedir a ele, sem pensar no sofrimento eterno,
Por ver nossas verdades mofadas percebeu que não somos feiticeiros,
Não pode ser negado a uma criança vinda de um império, criada por corvos, já de ida para o inferno,
Dado que aqui se vê um rei lendo tais palavras como espelhos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Moonless – ( Mom )

Moonless – ( Mom )

My moon is dead
My plant died yesterday
My love is lost
The way it is done today

But if my moon were here
I would have embraced it
I would have swapped my tears smile
But since I can not choose
I'm away from heaven
To not lose me
Because my moon is dead

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Sem lua ­–(Mãe)

Minha lua está morta
Minha flora morreu ontem
Meu carinho se perdeu
No caminho que se faz hoje

Mas se minha lua estivesse aqui
Eu já teria abraçado-a
Já teria trocado minhas lágrimas por sorriso
Mas já que não posso escolher
Fico afastada do céu
Para não me perder
Porque minha lua está morta

Caixão!!!

 

Caixão!!!








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joguem flores de furta cor
Para o meu caixão passar
Joguem flores
Cor-de-rosa, amarelas, violeta.
Sem o maldito amor
Para me enterrar.

Pois meu coração não vive mais,

Ele parou de bater
Minha mente continua a lembrar
De tanto andar, de tanto vagar
Sem ter nenhum motivo para viver.

Meu coração foi enterrado

Retirado da sarjeta
Levado para a imundice
Junto com meus brinquedos
Que tremem atrás de mim
Nessa podridão coberta de flores
Carregando do mundo os melhores odores.
 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Em legítima defesa

Escrevendo um dia após o outro, em um desses travei, não escrevi mais, comecei a pensar sobre o que escrever, foi meu erro, pensar em que escrever! 
Mas prossegui rabiscando nesse último dia umas coisas sem sentido nem lugar, sem título nem esperança, até que mais a noite em meio a vontade de um cigarro me aparece alguém no pensamento( Suellen de Miranda ) e começando a conversar com esta pessoinha encantadora me desabafei sobre isso, mostrei a ela meu desastre intimo, sem perceber que o fazia elogiou meu escrito e simplesmente me levantou o moral  com um elogio: "Que lindo!" e depois de ler, o pouco que consegui sem forças já, perguntou-me se poderia complementar, fabulosamente ao ler o que acabava de sair do forno da mente de uma criatura que eu não pensava que me faria tão bem, me felicitei, exaltei e me surpreendi ainda mais quando li o resultante, estou grata a ti querida Su.
Então em honra a essa que me "completou": 




Um medo vai até a espinha. 
De desfazer seu rosto em nuvens de poeira.
Da vela acompanhando o devaneio.
De nunca tê-la visto.
Um dedo atravessa o espelho.
Então volto...envolta em dúvida,
Revoltada com a própria volta.

O medo que revolta e a revolta que amedronta.
Volto por mim, mesmo que não.
Volto para dentro de mim, por trás do espelho, do que era real.
Ah... pudera esvair em névoa o que sou de mim.
Assim se meu frágil corpo o atravessar.
Pudera morrer aparte do que eu nunca vivi.



-Por Akiw & Suelen de Miranda-