Uma parte do que não tenho...

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ABC' Diadema, São Paulo, Brazil
;O comum me amedronta; Somos tolos; Num mundo de flores perfumadas caminhamos tempos e tempos sós. Enquanto poderiamos estar bem acompanhados por um interior e exterior bem supremo preferimos a solidão!!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Minha mortalha







Onde encontro força para suportar,
O que me faz odiar o vento, e as vezes até mesmo o mar.
Quero agora te desmascarar,
Por não saber quem és tu.
Se esconda para me negar ligeiramente,
Não vou contar até três,
Não vou esperar a sorte,
Pois só agora via s sombras que ficaram no beco da morte.
Para chamar sua atenção fico forte, mordo as mãos.
Cometo crimes sem norte, 
Posso até resumir.
Quando deduzo que virá alguém me perseguir,
Faço o que de para confundir os corvos,
Em minha mente crio funções até vencer essa batalha,
Tudo que quero é essa medalha para esfregar em minha cara,
Formada sem qualquer falha,
Porém, se eu nada conseguir, 
Tanto por não ser difícil acreditar,
Não evitarei meu corpo envolto em uma mortalha.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Um intento















Não acredito nas façanhas de Cristo,
Trato isso tudo com um sorriso
De meu alegre intento
Quando posso, passo.
Vazio, mando ao espaço.
Contando estrelas insisto,
Porque posso delas ver o brilho.
O real por cima do muro catalogando tudo,
Nelas e delas velejo, faço catado.
Mudo, faço graça, risonho calado.
Emendando o finito de moléculas por moléculas,
Desvendando o cosmo. Então a isto falo
Destes calos sou da terra, volto a ela.


Por Ander e Akiw, criando juntos!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Escapatória literária




Ander:
Na subconsciência derradeira procura um caixão fantástico para deitar o negro de sua caveira. 
A palidez de uma morta, recém-assassinada pelas desgraças das correntezas. 
Venha a mim, minha morta, minha morta mais bela. 
Favorita nébula, espirita dos farrapos, das rameiras, das rosas traiçoeiras, alma de gato preto, lambida as patas e já espeta os pelos, escapa do mundo.


Akiw:
Minha alma perversa, tomada por sua aflição.
Relação de negligência incrédula, traição.
Perseverança frouxa, falsidade superior da minha antologia.
Meus créditos de sua face, crentes de sua façanha, aterrorizados com sua barganha, meus credos fálidos.
Mas eu, crente ainda em seu ser cálido.
Morrendo, crescendo, fluindo, morta sempre. 
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