Uma que me faz te odiar,
Outra que me traz a alegria do teu olhar,
O vento e as vezes até o mar.
Quero agora te desmascarar,
Se esconda para me enganar.
Não vou contar com a sorte,
Pois só agora vi as sombras do que sobrou no beco da morte.
Para chamar sua atenção, me mantenho forte.
Cometo crimes sem norte, sem porte!
É, não posso mesmo contar com a sorte.
Posso até resumir,
Quando vier alguém me perseguir.
Farei o que der para o confundir,
Sou capaz de ferir,
Fingir, mentir,ou mesmo fugir.
Tudo que quero se torna uma medalha,
Em minha mente crio funções para vencer essa batalha,
Formada sem qualquer falha.
Porém, se eu nada conseguir, nem sequer uma migalha,
Não evitarei meu corpo envolto numa mortalha.