Peguei meu poderoso lápis portátil e no bloco de notas escorreram algumas palavras de minha mente.
* ” E chora, e eu entendo, e chove e eu choro junto, e chove na gente, e agente mergulha na água fria. Incrível de mais para ser perfeita o tempo todo.
Tudo faz sentido quando é seu em mim.”
Me lembro bem dessas palavras, cristalinas e sensatas. Uma garotinha me disse em algum momento atrás. Dela não sei se me lembrarei sempre, mas de tuas palavras, sim, sempre e NUNCA, um nada é sem o outro, como nada sou sem ti.
E lhe deixo em segredo algum verso pouco.
“A presa fácil
Tua voz eu escuto
Em teu encalço me transformo em prisma
Em teu encalço me transformo em prisma
Talvez você se perdeu,
Se esqueceu da presa.
Daquilo, aquele tempo,
Mesmo nele me perdeu
Não sei, e você?
Se volta ou se venta,
Se revolta ou se preza,
Se escolta ou se inventa,
Se solta ou desaquenda.
Não vou contar meus passos,
Não vou criar nova rota,
Não vou criar nova rota,
Não preciso de enfeites.
Pois só agora vi as vias sem rumo.
Pois só agora vi as vias sem rumo.
Estou fraca, nem pó acelera.
Comento os leitos da morte,
Comento os leitos da morte,
No meio de um silêncio fresco
Penso e passo.
Cadê minha dona?”
Escrito em Amanhã de Hoje para Ontem e Sempre, Por Akiw’, em memória “Dela” Geeo. *
Por Akiw 06 Out 2011